terça-feira, 24 de março de 2009

Ponto e virgula


0 ponto, a praia, a vírgula, o chão.
A frase, a estrada, o texto, o céu.
O pau, a pedra, o caminho,o vento.
O bolo, o gosto, a manhã, o gostoso.
O freio, a partida, a música do dia.
Diego, um, dois, de novo.

De novo a vida...

O asfalto, a esquina, o teatro, a oficina.
A sina, pausas acima, prédios lá em cima!
Senhores aos cantos e carros. Juntos.
Avenidas, as formigas, as corridas. Paulistas!
Pássaros, corrente, raros e à frente!
Andam, voam, cantam no mundo....

Cantam a vida...

A prece de graça, o banco da praça
A prece, a graça. No banco, a fé.
Amanhã, amor. Presente, dor.A fé!
Por tudo, por nada. No céu sem asas.
Na placa, a seta. Na estrada, a reta.
Na dúvida que sai. Na esperança que volta.

Vida vai...

Um dia a poesia reclamou dos pontos
Ao lidar o poeta com as interrogações
Disse ela que pontos não fazem um verso
Disse ele que fotos fazem uma vida
Perguntou ela o que são as fotos
Entre palavras e pontos, perguntou ele...

O que é a vida?

2 comentários:

Erika disse...

Não preiso dizer mais nada... você já disse tudo!
Você se supera a cada texto...
beijos querido.

Mari Campitelli disse...

Nossa,vim retribuir um comentário e simplesmente adorei !
Muito bonito mesmo!!!