domingo, 28 de setembro de 2008

(Esboço 2)

Ah Deus, perdoe se misturar palavras
Diga a mim como cantar as novidades
Eu cá pulo com coisas de meus irmãos
Pulo o tempo, a duvidar dos profetas

Digo no momento, aliás não consigo.....
Ah Deus, como te chamar no meio-dia
Se tudo é sol e a escuridão é dentro
Como dar consolo além de um coração

Que não consegue se multiplicar
Livre, como vento no dia do verso
Ao que continua e não pode parar

Ah Deus, meus olhos desenham
No soneto perdido do meu coração
Algum começos que discursam

Ah Deus se estivesses mais perto
Contavas a você sussurrando
As perguntas que demoro a entender
O sonho leva nós ao pulo da cerca

Cerca minha, verdade sua e presa
Sou ovelha que esqueceu de nascer
O meu amor é o mesmo, desgarrado
Ah Deus,como ser eu ao pasto do dia?

Deixamos as dores, passamos aos amores
Esses infinitos, evaporam-se ao zero
E resta a mim o desejo do amanhã

Deixamos os amores, passamos ao que dói
Esses passageiros que negam o tempo
E tudo a mim no sorriso do amanhã

(Esboço 1)

Onde é verso o que foge em minuto?
O aperto do coração, a pontada
O que mais se pode ter?
A dúvida
Colega dos meus tombos
Flor no céu que cresce na prece
Amanhece no ombro, pergunta sem porquê
O tempo que pede.

Vai e diz, eu nao sei
Pedir, exigir o fundo de tudo
Todo o meu amor, guardado que dei
A flor
Floresce nos meus encantos
Beleza só, que não sabe o tanto
Tanto que tenta, flor que floresce, flor
Que pede o tempo.

Flor do tempo de mim
O sol na manhã do jardim
A primavera de hoje, meu dasabafo
A chuva
Esboço do meu amanhã
Na pele gela, na alma carrega
Aqui descanso, depois acanhado é
Meu coração